1. DEFINIÇÃO
Encontramos
em O Livro dos Espíritos (1.857), na Parte Segunda, que trata do Mundo Espírita
ou Mundo dos Espíritos, no Capítulo Primeiro – Dos Espíritos, subtítulo Origem
e Natureza dos Espíritos, a questão n.º 76, que nos traz uma definição a
respeito dos Espíritos:
Que definição se pode dar dos Espíritos?
Resposta:
Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o
Universo, fora do mundo material.”
2. CRIAÇÃO
POR DEUS
Os
Espíritos são seres distintos da Divindade, são sua obra, precisamente como a
máquina o é do homem que o fabrica. A máquina é obra do homem, não é o próprio
homem. O mesmo se dá com relação a Deus:
somos seus filhos, pois que somos obra sua. (referência – questão 77 de O Livro
dos Espíritos).
3. PRINCÍPIO
DOS ESPÍRITOS
Os
Espíritos tiveram princípio, pois são criações de Deus; submetidos à sua
vontade. Deus existe de toda eternidade, isso é incontestável; mas quando e
como ele criou, não o sabemos.
Os Espíritos são individualizações do princípio inteligente,
como os corpos são individualizações do princípio material; a época e a maneira
dessa formação é que desconhecemos.
4. ATRIBUTO
DO ESPÍRITO - INCORPORIEDADE
Na questão 82 de O Livro dos Espíritos, é indagado se eles são
Imateriais, e a resposta é no seguinte sentido:
"Como se pode definir uma coisa, quando
faltam termos de comparação e com uma linguagem deficiente? Pode um cego de
nascença definir a luz? Imaterial não é bem o termo; incorpóreo seria mais
exato, pois deves compreender que, sendo uma criação, o Espírito há de ser
alguma coisa. É a matéria quintessenciada, mas sem analogia para vós outros, e
tão etérea que escapa inteiramente ao alcance dos vossos sentidos."
Complementa Kardec:
“Dizemos que os Espíritos são imateriais,
porque, pela sua essência, diferem de tudo o que conhecemos sob o nome de
matéria. Um povo de cegos careceria de termos para exprimir a luz e seus
efeitos. O cego de nascença se julga capaz de todas as percepções pelo ouvido,
pelo olfato, pelo paladar e pelo tato. Não compreende as idéias que só lhe
poderiam ser dadas pelo sentido que lhe falta. Nós outros somos verdadeiros
cegos com relação à essência dos seres sobre-humanos. Não os podemos definir
senão pôr meio de comparações sempre imperfeitas, ou pôr um esforço da
imaginação.
5. DA
NATUREZA DOS ESPÍRITOS
A natureza dos Espírito não é a mesma da matéria. A posição da
doutrina Espírita é bem definida quanto à origem do espírito e da matéria. No
capítulo XI, número 6 de A Gênese (Quinto livro da Codificação – 1.868), é
desenvolvido o seguinte raciocínio:
"O Princípio Espiritual teria sua fonte no Elemento Cósmico
Universal? não seria apenas uma transformação, um modo de existência deste
elemento, como a luz, a eletricidade, o calor, etc.?
Resposta
- Se assim fosse, o Princípio Espiritual passaria pelas vicissitudes da
matéria; extinguir-se-ia pela desagregação como o princípio vital; o ser
inteligente só teria uma existência momentânea como o corpo e com a morte
voltaria para o nada, ou - o que viria a dar no mesmo - para o todo universal.
seria, numa palavra, a sanção das doutrinas materialistas".
Sobre o que não paira menor dúvida é a união do Princípio
Espiritual à matéria, e, em estágio mais avançados, já o Espírito individualizado,
que se serve da matéria como elemento indispensável ao seu progresso... e, como
bem nos ensina a resposta da questão 540, de O Livro dos Espíritos: "é assim que tudo serve, que tudo se
encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou
pôr ser átomo. Admirável lei de harmonia,
que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto”.
6. MUNDO
NORMAL PRIMITIVO
Encontramos
em O Livro dos Espíritos, ainda na Parte Segunda, Capítulo Primeiro, nas
questões 84 à 87, esclarecimentos relacionados com o Mundo Normal Primitivo.
84. Os Espíritos constituem um mundo à
parte, fora daquele que vemos?
"Sim,
o mundo dos Espíritos, ou das inteligências incorpóreas."
85. Qual dos dois, o mundo espírita ou o
mundo corpóreo, é o principal, na ordem das coisas?
"O
mundo espírita, que preexiste e sobrevive a tudo."
86. O mundo corporal poderia deixar de
existir, ou nunca ter existido, sem que isso alterasse a essência do mundo
espírita?
"Decerto.
Eles são independentes; contudo, é incessante a correlação entre ambos,
porquanto um sobre o outro incessantemente reagem."
87. Ocupam os Espíritos uma região
determinada e circunscrita no espaço?
"Estão
pôr toda parte. Povoam infinitamente os espaços infinitos. Tendes muitos deles
de contínuo a vosso lado, observando-vos e sobre vós atuando, sem o
perceberdes, pois que os Espíritos são uma das potências da Natureza e os
instrumentos de que Deus se serve para execução de Seus desígnios
providenciais. Nem todos, porém, vão a toda parte, pôr isso que há regiões
interditas aos menos adiantados."
7. A
ALMA HUMANA
Foram
inúmeras as concepções sobre a Alma Humana no decorrer do tempo. A divergência
de opiniões decorre da aplicação particular que cada um dá a esse termo.
· Concepção
Materialista:
A Alma é concebida como (com) o princípio da vida material orgânica. Seria
efeito e não causa. Do funcionamento do corpo resultaria a alma como efeito.
· Concepção Panteísta: A Alma Universal
seria Deus, a distribuir centelhas pêlos diversos seres, voltando estes, após a
morte, a se confundirem com o todo.
· Concepção
Espiritualista:
A Alma é eterna, independente do corpo e sede dos fenômenos psicológicos. É
interpretada como não sendo preexistente, limitando o ser a única existência
com destino irrevogável.
· Concepção Espírita: Após
a demonstração de um Mundo Espiritual Primitivo através das manifestações dos
Espíritos revelando o que são, sua natureza e destino, o Espiritismo nos trouxe
uma definição da alma com extrema clareza.
Na Parte Segunda, Capítulo Segundo – Da
Encarnação dos Espíritos, subtítulo A Alma, de O Livro dos Espíritos,
encontramos a seguinte indagação na questão 134:
Que é a alma?
"Um
Espírito encarnado."
a) - Que era a alma antes de se unir ao
corpo?
"Espírito."
b) - As almas e os Espíritos são, portanto,
idênticos, a mesma coisa?
"Sim,
as almas não são senão os Espíritos. Antes de se unir ao corpo, a alma é um dos
seres inteligentes que povoam o mundo invisível, os quais temporariamente
revestem um invólucro carnal para se purificarem e esclarecerem."
Alma é um ser real,
individual, independente, autônomo e que sobrevive ao corpo. tem ela pôr objeto
o crescer em conhecimento e virtudes até tornar-se espírito puro e não mais
necessitar de reencarnação.
8. A
SOBREVIVÊNCIA DA ALMA ATRAVÉS DOS TEMPOS
As crenças na imortalidade da alma foram generalizadas entre
os povos da antiguidade.
A universalidade dessa crença pode ser explicada pela intuição
que os Espíritos trazem ao reencarnar, sobre sua preexistência.
Durante
a vida corpórea são comuns experiências de comunicação com parentes
desencarnados, seja durante a vigília ou durante o desprendimento natural
(emancipação da alma) pelo sono, ou ainda através da observação continuada de
que, apesar da decomposição dos despojos, o mesmo ser reaparece e demostra que
continua a viver.
A partir da intuição e vivências reafirma-se a crença em uma outra
existência após a morte do corpo físico.
A concepção da alma, não teve a sua origem com a Doutrina
Espírita, muito pelo contrário, já era conhecida desde a mais remota antiguidade.
Vejamos alguns exemplos:
- VEDAS: De acordo com os Vedas, que em
sânscrito quer dizer: “Visão, Conhecimento” – e que significa o nome genérico
dado a toda literatura da época, formando a base das religiões hindus (datam de
aproximadamente cinco mil anos antes de Cristo), já era ensinado que a alma é
imortal e reencarna sucessivamente até atingir a perfeição.
Essas obras constituem a “Bíblia da Índia” e nela encontram-se
preciosos ensinos espiritualistas, como a comunicabilidade dos Espíritos, a
reencarnação, a pluralidade dos mundos, além de sábios conselhos, muitos deles
semelhantes aos que nos foram legados pelo Cristo.
- KRISHNA: Foi o grande inspirador das crenças
dos hindus. Através de sua doutrina, verificamos que a
imortalidade da alma, as vidas sucessivas, a lei de causa e efeito, além de
elevada moral baseada no amor, faziam parte de seus ensinos.
“O corpo – dizia ele – envoltório da alma que aí faz sua
morada, é uma coisa finita; porém a alma que o habita é imortal, imponderável e
eterna”.
“Como a gente tira do corpo as roupas usadas e as substitui
pôr outras novas e melhores, assim, também, o habitante do corpo, tendo
abandonado a velha morada mortal, entra em outra nova e recém preparada para
ele.
Esses ensinos nos mostram a imortalidade da alma e a reencarnação,
como princípios básicos, e que a vida do corpo é transitória.
- BUDA: Há 560 anos antes de cristo, nascia
Siddarta Gautama, da família dos Sakyas e de Maya filho de reis. Renunciou
às grandezas, à vida faustosa para isolar-se nas florestas, às margens dos
grandes rios asiáticos, em profunda meditação e estudo, durante sete anos,
reaparecendo, depois, para pregar a necessidade de se praticar o bem, porque “o
bem – dizia ele – é o fim supremo da natureza”.
Após
a iluminação recebe o título de Buddha. Ele, como krishna, se fundamenta nos
Vedas, adequando ao momento, suas doutrinas sobre a imortalidade da alma e
renascimentos. Exemplo de um de seus ensinamentos que demonstra ensinamentos
sobre a imortalidade da alma, a reencarnação e a lei de causa e efeito.
“O que é que julgais, ó discípulo, seja
maior: a água do vasto oceano, ou as lágrimas que vertestes, quando, na longa
jornada, erraste ao acaso, de renascimento em renascimento, unidos àquilo que
odiastes, separados daquilo que amastes? Uma vida curta, uma vida longa, um
estado mórbido, uma boa saúde, o poder, a fraqueza, a fortuna, a pobreza, a
ciência, a ignorância... tudo isso depende de atos cometidos em anteriores
existências.”
- EGÍPCIOS: Entre os egípcios, a crença na
imortalidade da alma era tão forte que os levaram a desenvolver a Geometria e
Arquitetura, construindo suas famosas pirâmides e estátuas.
Entre os livros de Hermes Trimegisto, encontramos O Livro dos
Mortos, onde estão representadas as viagens da alma após a morte.
- CHINESES: Desde épocas remotas existia entre
os chineses o Culto dos Espíritos e prestavam honras ao Espírito dos
antepassados. Os pensadores que se destacaram foram: Lao Tsé e Confúcio.
Confúcio encontrou no Templo da Luz a seguinte inscrição: "Falando ou agindo, não penses, embora
te aches só que não és visto e nem ouvido, os Espíritos são testemunhas de
tudo".
- GREGOS: Os Gregos herdaram as tradições do
Oriente, iniciando a Europa na sabedoria material e espiritual, há 2.500 anos
aproximadamente.
Pitágoras (570-496 a.C.) foi o
forjador da Civilização Ocidental e conhecia os mistérios iniciáticos do Egito,
Pérsia e Índia. Os Gregos acreditavam na individualidade após a
morte e no princípio espiritual preexistente ao nascimento e sobrevivente à
morte.
Sócrates e Platão continuaram a obra de Pitágoras em suas
doutrinas. Segundo Allan Kardec, encontramos nessas doutrinas os princípios
fundamentais do Espiritismo. Foram os precursores das ideias cristãs e,
consequentemente, do Espiritismo.
Os Gauleses tinham tão grande certeza na vida futura que se
encaminhavam para a morte como para uma festa, e consideravam covardia usar de
astúcia na guerra.
Os Essênios, grupo de iniciados do Vale do Nilo, ensinavam a
pequeno número de adeptos leis superiores do Universo como a imortalidade da
alma e preexistência.
No Antigo e Novo Testamento encontramos inúmeras referências à
imortalidade, comunicação e reencarnação dos Espíritos, os profetas são inspirados
e orientados por seres espirituais.
Jesus ensinou, em
muitas passagens do Evangelho, sobre a imortalidade e reenarnação. Os primeiros cristãos comunicavam-se com os
Espíritos, existindo referência nos "Atos dos Apóstolos" (escrito por
Lucas).
Quanto às
comunicações espirituais, houveram grandes perseguições durante a Idade Média.
Médiuns eram queimados como feiticeiros. Nos tempos modernos tivemos mais
liberdade de pensamento e expressão.
Graças às experiências espíritas, foram obtidas provas da
imortalidade da alma e fotografaram radiações do pensamento e o Espírito
revestido de seu invólucro semi-material (Perispírito).
9. PROVAS
DA EXISTÊNCIA E SOBREVIVÊNCIA DOS ESPÍRITOS
Ser
uma pessoa é ter uma consciência, um "eu" que reflete, examina-se,
recorda-se. O pensamento e a consciência, não derivam de um universo químico e
mecânico. O primeiro problema que se apresenta é o do próprio pensamento, do
ser pensante.
Descartes escreveu "penso, logo existo" (cogito,ergos
sum, em tradução rigorosamente literal). Entretanto, o que devia estar no
raciocínio do grande filósofo não pode deixar de ser o seguinte: - penso; ora,
a matéria pôr si mesma não pensa; logo, existe em mim, além do corpo material,
algo mais, que é o agente do meu pensamento; em virtude do qual, portanto,
existo como ser inteligente e tenho plena consciência da minha existência. É um
raciocínio perfeitamente lógico e conforme à mais pura razão humana. Deveria
bastar para que nenhuma dúvida existisse no homem a respeito de que nele vive
essencialmente um Espírito, isto é, um ser imaterial, porém, real, independente
do corpo e a ele sobrevivente, e somente ao qual são inerentes as faculdades
superiores da inteligência e da razão.
"Seja qual for a idéia que dos Espíritos se faça, a
crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente
fora da matéria. Deus, em sua infinita bondade e amor, como Divina
Providência, concedeu ao homem, com as manifestações espíritas, as provas
cabais de que nele vive um Espírito, e que esse Espírito sobrevive à morte.
"As experiências de cunho científico, realizadas a partir
da oficialização da Doutrina Espírita em 18 de abril de 1857, pôr inúmeros
sábios daquela época, removeram todas as controvérsias existentes sobre a
sobrevivência da alma humana depois da morte biológica.
Dentre
os inúmeros pesquisadores que se inteiraram na busca de provas da existência e
imortalidade dos espíritos, destacamos: "(...) o Dr.
Paul Gibier, diretor do instituto Pasteur de Nova Iorque, fala das
materializações de fantasmas obtidas pôr ele no seu próprio laboratório, na
presença de muitas senhoras da sua família e dos preparadores que habitualmente
o auxiliavam nos seus trabalhos de biologia.(...)"
- Aksakof fotografou os espíritos Abdullah
e John King;
- "(...) o
acadêmico R.Wallace e o Dr. Thompson obtiveram a fotografia espírita de suas
respectivas mães, falecidas havia muitos anos.(...)"
- na obra
La Personnalité Humaine, Myers fala de 231 casos de aparições de pessoas
mortas.(...)"
- Friedrich Zollner,
sábio físico e astrônomo alemão realizou experiências com o médium Henri Slade,
conseguindo inclusive o extraordinário fenômeno de desmaterialização da
matéria, tornando possível a penetração de corpos materiais pôr outros e a
escrita direta sobre uma lousa, sem intermediário material algum.
- Oliver Lodge, sábio
inglês descreve experiências com diversos médiuns, através dos quais pode, com
toda a evidência, constatar a manifestação de seu filho Raymond Lodge, jovem
engenheiro, morto em 1915, aos 26 anos, numa trincheira, em Flandres, Bélgica,
durante a Guerra de 1914 - 1918, tendo fornecido claros sinais de identificação
de sua personalidade individual.
"Resolvido a fazer uma investigação criterioso dentro dos
princípios rígidos da própria ciência para desmascarar como fraudulentos,
conscientes ou inconscientes, os chamados fenômenos espíritas, o sábio inglês William
Crookes, considerado o Pai da Física moderna, deparou-se com a evidência dos
fatos e humildemente declarou aos seus pares
da Sociedade Psíquica de Londres: “Não digo que isto pode ser possível,
afirmo que é real". Reportava-se naquele momento aos
fenômenos acontecidos na sua própria residência, transformada num sofisticado
laboratório de pesquisas psíquicas, onde submeteu vários médiuns aos exaustivos
testes da paranormalidade, debaixo de severo controle instrumental e
fiscalizados pela observação criteriosa de seu profundo senso científico.
Durante três anos consecutivos, o descobridor da energia
radiante, um novo estado da matéria, desconhecido até à época das suas
experiências transcendentais, conseguiu verdadeiros milagres utilizando-se da
mediunidade exuberante de Florence Cook, médium de efeitos físicos possibilitou
as materializações do espírito de Katie King, ensejando ao cientista: medir e
comparar as pulsações de ambas. cujos valores eram diferentes; conversar e
abraçar a entidade espiritual materializada, assim como retirar amostra dos
cabelos e do vestuário para exames posteriores, afastando a idéia alucinatória;
e finalmente, fotografar várias vezes, inclusive à luz do dia a forma
perispiritual humanizada com êxito incomparável.
- Prof. Richet que se
viu "(...)obrigado a escrever, cinquenta(50) anos depois de William
Crookes: “Os espíritas me têm censurado duramente pôr empregar
essa palavra – “absurdo” - e não puderam compreender, que eu não me resignasse
a aceitar, sem constrangimento, a realidade de tais fenômenos. Mas, para
conseguir que um fisiologista, um físico, um químico admitam que saia do corpo
humano uma forma que possui circulação, calor próprio e músculos, que exala
ácido corbônico, que pesa, que fala, que pensa, é preciso pedir-lhe um esforço
intelectual, verdadeiramente muito doloroso.
10. CONCLUSÃO
Quanto a existência do Espírito, já é muito que seja uma
teoria que nem a razão, nem a ciência repelem. Acresce que, se os fatos a
corroboram, tem ela por si a sanção do raciocínio e da experiência. Esses
fatos se nos deparam no fenômeno das manifestações espíritas, que, assim, constituem a prova
patente da existência e da sobrevivência da alma. Muitas
pessoas há, entretanto, cuja crença não vai além desse ponto; que admitem a
existência das almas e, conseguintemente, a dos Espíritos, mas que negam a
possibilidade de nos comunicarmos com eles, pela razão, dizem, de que seres
imateriais não podem atuar sobre a matéria.
Infelizmente o grande público não sabe absolutamente nada
sobre as inúmeras experiências científicas que provam a sobrevivência da alma,
como essas que acabamos de narrar. Por isso fica fácil para alguns usar de
certo prestígio que sua função de religioso traz, para pregar que tudo não
passa de produto do inconsciente.
Devemos pelo menos ter lido algo a
respeito dos fenômenos espirituais para depois formularmos a nossa posição, não
simplesmente refutá-los sem nenhum conhecimento ou sem ter empregado qualquer
método investigativo.
O cientista Crooks já dizia que “... é
dever do investigador abster-se de todo o sistema de teorias, até que ele tenha
reunido um número de fatos suficientes para formar uma base sólida sobre a qual
ele possa raciocinar... É preciso banir completamente as ideias românticas e as
supersticiosas; os passos do investigador devem ser guiados por uma razão tão
fria e desapaixonada quanto os instrumentos dos quais ele se vale para o seu
trabalho”.
Recordando os ensinos do Apóstolo da Caridade,
Chico Xavier, aprendemos que:
A
Natureza é minha Mãe.
O Universo é meu Caminho.
A Eternidade é meu Reino.
A Imortalidade é minha Vida.
A Mente é meu Lar.
O Coração é meu Templo.
A Verdade é meu Culto.
O Amor é minha Lei.
A Forma em sí é minha Manifestação.
A Consciência é meu Guia.
A Paz é meu Abrigo.
A Experiência é minha Escola.
O Obstáculo é minha Lição.
A Dificuldade é meu Estímulo.
A Alegria é meu Cântico.
A Dor é meu Aviso.
A Luz é minha Realização.
O Trabalho a minha Benção.
O Amigo é meu Companheiro.
O Adversário é meu Instrutor.
O Próximo é meu Irmão.
A Luta é minha Oportunidade.
O Passado a minha Advertência.
O Presente a minha Realidade.
O Futuro a minha Promessa.
O Equilíbrio é minha Atitude.
A Ordem é minha Senha.
A Beleza é meu Ideal.
A Perfeição é o meu Destino.
O Universo é meu Caminho.
A Eternidade é meu Reino.
A Imortalidade é minha Vida.
A Mente é meu Lar.
O Coração é meu Templo.
A Verdade é meu Culto.
O Amor é minha Lei.
A Forma em sí é minha Manifestação.
A Consciência é meu Guia.
A Paz é meu Abrigo.
A Experiência é minha Escola.
O Obstáculo é minha Lição.
A Dificuldade é meu Estímulo.
A Alegria é meu Cântico.
A Dor é meu Aviso.
A Luz é minha Realização.
O Trabalho a minha Benção.
O Amigo é meu Companheiro.
O Adversário é meu Instrutor.
O Próximo é meu Irmão.
A Luta é minha Oportunidade.
O Passado a minha Advertência.
O Presente a minha Realidade.
O Futuro a minha Promessa.
O Equilíbrio é minha Atitude.
A Ordem é minha Senha.
A Beleza é meu Ideal.
A Perfeição é o meu Destino.
O ESPÍRITO
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